O skate é um esporte
que já existe há mais de 50 anos, ele foi criado por surfistas nos Estados
Unidos na década de 1960 e hoje é praticado no mundo todo. Em nosso país, é o
sétimo esporte mais popular, embora continue sendo discriminado por muitas
pessoas, que relutam em aceitá-lo como uma atividade profissional digna de
respeito.
Um dos skatistas
profissionais brasileiros mais conceituados da atualidade, Kelvin Hoefler, de
23 anos, diz que as pessoas geralmente pensam assim devido ao preconceito.
“Acho que elas gostam de pensar negativamente. Tudo em que se trabalha e se
acredita dá dinheiro”, explica ele.
Kelvin Hoefler com o troféu da Street League Skateboarding 2015 (Foto: Reprodução da internet)
Com relação aos ganhos
financeiros, existem muitos campeonatos nacionais e estrangeiros que podem
propiciar prêmios polpudos em dinheiro. No Street
League, dos Estados Unidos, por exemplo, o valor da premiação chega a 150
mil dólares, o que equivale a cerca de R$ 500 mil reais. Uma antiga lei
brasileira vetava a premiação em dinheiro nos campeonatos amadores, e somente
era permitida a entrega de produtos patrocinados, como shapes e rolamentos.
Mas, agora, como explica o skatista amador Rafael Ramos. “Antes era proibido
receber dinheiro em espécie nessas competições. Em alguns eventos, porém, já
rola dinheiro, com valores que vão de R$ 500 a R$ 5 mil reais.”
Apesar desses
incentivos, os skatistas profissionais e amadores reclamam que os
patrocinadores ainda relutam em divulgar as suas marcas, e apenas quatro deles
realmente investem nessa modalidade esportiva: a Nike SB, a Vans, a Element e a
DC Comics.
Reportagem Jéssica Lemes e Caio Morilha
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